A visão pode resumir-se a um interseccionismo de três planos: a luz, a nossa fisiologia (olhos, nervos, cérebro) e a nossa psicologia (experiência e conhecimentos à priori, personalidade). Aquilo que vemos é a interacção desses planos com o objecto.
Não há nenhum sentido mais importante que outro, mas para o ser humano a visão é o sentido primário, básico. É na visão que baseamos quase toda a aquisição das nossas impressões, por exemplo, quando entramos numa sala, primeiro vemos a sala, e é normalmente essa imagem que vamos recordar, não o seu cheiro ou as vozes de quem lá estava.
O que seria o Homem sem ver? Como seria não irmos ao cinema, não podermos ver um desenho rabiscado duma criança ou uma tela de um grande pintor? Como seria não vermos o azul profundo do mar, a brancura da neve ou os múltiplos verdes dos campos? Como seria não vermos o caleidoscópio de cores de um pôr-do-sol? Não ver a cara de quem amamos?
“Porque eu sou do tamanho do que vejo / E não do tamanho da minha altura… / (…) porque a nossa única riqueza é ver.” (in “O Guardador de Rebanhos” de Alberto Caeiro)
Não há nenhum sentido mais importante que outro, mas para o ser humano a visão é o sentido primário, básico. É na visão que baseamos quase toda a aquisição das nossas impressões, por exemplo, quando entramos numa sala, primeiro vemos a sala, e é normalmente essa imagem que vamos recordar, não o seu cheiro ou as vozes de quem lá estava.
O que seria o Homem sem ver? Como seria não irmos ao cinema, não podermos ver um desenho rabiscado duma criança ou uma tela de um grande pintor? Como seria não vermos o azul profundo do mar, a brancura da neve ou os múltiplos verdes dos campos? Como seria não vermos o caleidoscópio de cores de um pôr-do-sol? Não ver a cara de quem amamos?
“Porque eu sou do tamanho do que vejo / E não do tamanho da minha altura… / (…) porque a nossa única riqueza é ver.” (in “O Guardador de Rebanhos” de Alberto Caeiro)