sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Como funciona o paladar?

Em primeiro lugar, a maioria das pessoas confunde paladar e sabor. Paladar é uma sensação química percebida pelas células receptoras especializadas que formam os botões gustativos. Sabor é uma fusão de várias sensações. Para sentir o sabor, o cérebro interpreta não apenas os estímulos gustativos (paladar), mas também os estímulos olfactivos (olfato) e as sensações térmicas e tácteis.

O paladar começa com a sensação na forma de impulsos eléctricos, apesar dos sentidos se tornarem percepções, como toque, visão ou paladar, apenas quando chegam ao cérebro. Estímulos diferentes activam diferentes receptores sensoriais. Os estímulos químicos activam os quimiorreceptores responsáveis pelas percepções gustativas e olfactivas. Como o paladar e o olfato são reacções à formação química das soluções, os dois sentidos estão estritamente relacionados - com certeza que já reparaste que quando tens o nariz entupido, não consegues saborear os alimentos. Os quimiorrecepetores, nos seres humanos, que detectam o paladar são as células receptoras gustativas, existentes nas papilas gustativas.

Uma vez que um estímulo activa o impulso gustativo, as células receptoras formam sinapses com os neurónios, transmitindo impulsos eléctricos até à área gustativa do córtex cerebral. O cérebro interpreta, assim, as sensações do paladar.

É através deste processo, sucintamente apresentado, que é possível reconhecermos os cinco gostos básicos: ácido, amargo, doce ou salgado; prová-los, saboreá-los, digeri-los.

Como funciona o ouvido?

O órgão principal do sentido da audição é, como sabemos, o ouvido (ou orelha). É este órgão extremamente sensível a variações de pressão que capta as ondas sonoras provenientes das mais diversas fontes.

Quando as ondas sonoras entram no canal auditivo, provocam vibrações numa fina e rígida membrana que existe no interior do ouvido: o tímpano. Quando o tímpano vibra, essas mesmas vibrações continuam o seu percurso e passam, assim, para os ossículos do ouvido interno, onde são ampliadas. Finalmente, o impulso chega a um outro órgão: a cóclea. Aqui, as vibrações transformam-se em impulsos eléctricos que são enviados até ao córtex cerebral, de forma a serem interpretados.

É preciso ter em conta que este processo ocorre naturalmente e numa questão de poucas fracções de segundo. Desta forma, somos capazes não só de captar, mas também de interpretar os variados sons que nos surgem no nosso quotidiano.